domingo, 30 de outubro de 2011

Viajar é tudo de bom...



1] Evite os museus. O conselho pode parecer absudo, mas vamos refletir um pouco juntos: se voce está numa cidade estrangeira, não é muito mais interessante ir em busca do presente que do passado? Acontece que as pessoas sentem-se obrigadas a ir a museus, porque aprenderam desde pequeninas que viajar é buscar este tipo de cultura. É claro que museus são importantes, mas exigem tempo e objetividade – voce precisa saber o que deseja ver ali, ou vai sair com a impressão de que viu uma porção de coisas fundamentais para a sua vida, mas não se lembra quais são.

2] Frequente os bares. Ali, ao contrário dos museus, a vida da cidade se manifesta. Bares não são discotecas, mas lugares onde o povo vai, toma algo, pensa no tempo, e está sempre disposto a uma conversa. Compre um jornal e deixe-se ficar contemplando o entra-e-sai. Se alguém puxar assunto, por mais bobo que seja, engate a conversa: não se pode julgar a beleza de um caminho olhando apenas sua porta.

3] Esteja disponível. O melhor guia de turismo é alguém que mora no lugar, conhece tudo, tem orgulho de sua cidade, mas não trabalha em uma agência. Saia pela rua, escolha a pessoa com quem deseja conversar, e peça informações (onde fica tal catedral? Onde estão os Correios?) Se nao der resultado, tente outra – garanto que no final do dia irá encontrar uma excelente companhia.

4] Procure viajar sózinho, ou – ser for casado – com seu conjuge. Vai dar mais trabalho, ninguém vai estar cuidando de voce(s), mas só desta maneira poderá realmente sair do seu país. As viagens em grupo são uma maneira disfarçada de estar numa terra estrangeira, mas falando a sua língua natal, obedecendo o que manda o chefe do rebanho, preocupando-se mais com as fofocas do grupo do que com o lugar que se está visitando.

5] Não compare. Não compare nada – nem preços, nem limpeza, nem qualidade de vida, nem meio de transportes, nada! Voce não está viajando para provar que vive melhor que os outros – sua procura, na verdade, é saber como os outros vivem, o que podem ensinar, como se enfrentam com a realidade e com o extraordinário da vida.

6] Entenda que todo mundo lhe entende. Mesmo que nao fale a lingua, nao tenha medo: já estive em muitos lugares onde nao havia maneira de me comunicar através de palavras, e terminei sempre encontrando apoio, orientação, sugestões importantes, e até mesmo namoradas. Algumas pessoas acham que, se viajarem sózihas, vão sair na rua e se perder para sempre. Basta ter o cartão do hotel no bolso, e – numa situação estrema – tomar um táxi e mostra-lo ao motorista.

7] Não compre muito. Gaste seu dinheiro com coisas que nao vai precisar carregar: boas peças de teatro, restaurantes, passeios. Hoje em dia, com o mercado global e a Internet, voce pode ter tudo sem precisar pagar excesso de peso.

8] Não tente ver o mundo em um mes. Mais vale ficar numa cidade quatro a cinco dias, que visitar cinco cidades em uma semana. Uma cidade é uma mulher caprichosa, precisa de tempo para ser seduzida e mostrar-se completamente.

9] Uma viagem é uma aventura. Henry Miller dizia que é muito mais importante descobrir uma igreja que ninguém ouviu falar, que ir a Roma e sentir-se obrigado a visitar a Capela Sixtina, com duzentos mil turistas gritando nos seus ouvidos. Vá à capela Sixtina, mas deixe-se perder pelas ruas, andar pelos becos, sentir a liberdade de estar procurando algo que não sabe o que é, mas que – com toda certeza –irá encontrar e mudará a sua vida."



* E você, como aproveita suas viagens?

Artur da Távola



    Que a vida ensine que tão ou mais difícil do que ter razão, é saber tê-la. Que o abraço abrace. Que o perdão perdoe. Que tudo vire verbo e verbe. Verde. Como a esperança. Pois, do jeito que o mundo vai, dá vontade de apagar e começar tudo de novo."

                                                                        Artur da Távola

sábado, 29 de outubro de 2011

Definições...

Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue.

Lembrança é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta
um capítulo.

Angústia é um nó muito apertado bem no meio do sossego.

Preocupação é uma cola que não deixa o que ainda não aconteceu sair de seu pensamento.

Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer mas acha que devia querer outra coisa.

Certeza é quando a idéia cansa de procurar e pára.

Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido.

Pressentimento é quando passa em você o trailer de um filme que pode ser que nem exista.

Vergonha é um pano preto que você quer pra se cobrir naquela hora.

Ansiedade é quando sempre faltam muitos minutos para o que quer que seja.

Interesse é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento.

Sentimento é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado.

Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes.

Tristeza é uma mão gigante que aperta seu coração.

Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma.

Amizade é quando você não faz questão de você e se empresta pros outros.

Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente mas, geralmente, não podia.

Lucidez é um acesso de loucura ao contrário.

Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assume o mandato.

Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele.

Paixão é quando apesar da palavra ¨perigo¨ o desejo chega e entra.

Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado.
Não... Amor é um exagero... também não.
Um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego?

Talvez porque não tenha sentido, talvez porque não tenha explicação,
Esse negócio de amor, não sei explicar.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Ser professor...



"Aos velhos e jovens professores,aos mestres de todos os tempos que foram agraciados pelos céus por essa missão tão digna e feliz.Ser professor é um privilégio. Ser professor é semear em terreno sempre fértil e se encantar com a colheita. Ser professor é ser condutor de almas e de sonhos, é lapidar diamantes"
                                                                                                              Gabriel Chalita

Ser feliz...


          Ser feliz não é ter uma vida perfeita. Mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância. Usar as perdas para refinar a paciência. Usar as falhas para esculpir a serenidade. Usar a dor para lapidar o prazer. Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Qual é o seu diferencial?


      O mercado educacional está cada vez mais competitivo e, por isso, não se deve tomar um cliente como definitivo, uma vez que os feitos do passado já não garantem a continuidade de nenhum tipo de negócio e, sim, o que se faz pelo cliente hoje. O cliente não é de ninguém. Ele é livre para optar por sua instituição ou a do seu vizinho. E fazer com que ele escolha a sua instituição só depende de uma boa gestão.

    Se a sua escola apresenta o preço baixo como o principal diferencial, na verdade, está dizendo que não existem outros motivos relevantes pelos quais as pessoas devam optar por sua instituição. Logo, estudar na sua escola é simplesmente um fator de conveniência do momento. O problema é que, mais cedo ou mais tarde, vai aparecer uma escola com um preço ainda mais baixo que o da sua.

    Neste momento do ano, as escolas privadas discutem os índices de reajuste da mensalidade, analisam algumas planilhas e observam o preço da concorrência. Outras, ainda, tradicionalmente, ficam esperando os vizinhos definirem os seus preços para, depois, decidirem os próprios valores, independente da planilha de custos, que é diferente de uma escola para outra. Além disso, existem gestores que não sabem definir quais são os diferenciais da sua escola, o que enfraquece a comunicação e faz com que ela seja idêntica à do concorrente. E, desta forma, leva o pai a decidir pelo preço.

     De um modo geral, as escolas estão muito parecidas em suas estruturas e naquilo que oferecem. Portanto, o COMO FAZER terá um papel importante para diferenciar uma escola da outra e isso começa a ser mostrado no atendimento que se oferece àqueles que visitam a escola no período de matrículas.

     Sendo assim, é necessário preparar quem irá recepcionar os visitantes e potenciais novos alunos. Um bom vendedor/atendente, como início de conversa, nunca sai mostrando a escola para as visitas, pois, o mais importante numa escola não são as suas instalações. Salas de aulas, computadores, salas multimídias, laboratórios e quadras poliesportivas todas as escolas têm. É necessário, antes, sentar-se com os potenciais clientes, ouvi-los, saber de suas expectativas e necessidades, o que os fez chegar até ali, para, em seguida, falar dos DIFERENCIAIS DA SUA ESCOLA.  E, apenas no final do encontro, mostrar as instalações.

       Em serviços, não é possível padronizar o atendimento, pois cada cliente que chega tem expectativas diferentes e um perfil de interação que lhe é próprio. O atendente, por sua vez, precisa ter flexibilidade e saber se adaptar às novas situações, sem perder o foco. Para um bom atendimento, é necessário que o profissional responsável tenha quatro habilidades básicas:
  1. Capacidade de comunicar-se com clareza;
  2. Capacidade de argumentação e convencimento;
  3. Saber colocar-se no lugar do cliente, ouvi-lo e captar as suas expectativas;
  4. Ter envolvimento e entusiasmo, o que lhe permitirá vibrar com o “produto” que está apresentando.
     O poder de persuasão no atendimento é indispensável, pois, a educação formal sempre será um produto caro para um pai. Ele até paga altas prestações por um bem material, mas reclama do valor da mensalidade da escola. Ocorre que um carro lhe proporciona status e prazer imediato e palpável, a escola não; o financiamento de um bem material tem prazo para terminar, a educação não.

     Por fim, é certo que as escolas, de um modo geral, perdem alunos, antigos ou novos, não por cometerem grandes erros, mas por um conjunto de pequenas falhas que, muitas vezes, quem está dentro da rotina da organização não consegue perceber. E um possível erro a ser eliminado numa escola poderá estar na falta de clareza do que a diferencia das demais, uma importante tarefa para o diretor coordenar e que levará a equipe diretiva a atuar com mais foco e de forma mais alinhada no melhoramento contínuo da escola.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Rede Católica de Educação

A REDE CATÓLICA DE EDUCAÇÃO - RCE tem a missão de fortalecer a presença da Escola Católica no Brasil para que ela possa prosseguir na construção de valores universais e cristãos, aliando-os à adequada preparação de novas gerações de profissionais competentes, cidadãos comprometidos com uma nova ordem social, unindo conhecimento e ética em um mundo cada vez mais globalizado.

A RCE existe para contribuir de uma forma inovadora em relação às demais redes de ensino existentes no país, para que as Escolas Católicas se mantenham atualizadas no contexto da acelerada evolução do mercado educacional, preservem e ampliem sua presença e  espaço institucional  tornando-se mais competitivas. A REDE CATÓLICA DE EDUCAÇÃO existe para contribuir.

Alimentação Saudável...

Alguns cuidados básicos podem auxiliar nesta importante etapa do desenvolvimento físico e moral das crianças.

A atenção à rotina alimentar infantil é muito importante, haja vista que a alimentação influencia diretamente no desenvolvimento da criança. Além de contribuir para a formação física, ela é crucial no processo de educação alimentar. Ou seja, cabe à família e à escola, desde a infância, agregar aos momentos de refeição a prática da alimentação mais saudável.

Elaboramos algumas dicas que podem auxiliar você na construção de uma estratégia eficiente em prol da saúde dos pequenos:
  • É comum o desafio de inserir legumes e verduras nas refeições das crianças. Caso não seja possível, isso não é motivo para desespero ou castigos. A não aceitação pode ser uma coisa de momento; ofereça esses tipos de alimentos em outras ocasiões ou até mesmo mude a forma de preparo: cozido, ralado, cru, etc.
  • Outro motivo de preocupação para alguns pais é a sujeira na hora de comer. Tente deixar a criança à vontade com o alimento que lhe foi dado. Conforme a idade, deve-se instruir sobre os modos alimentares e etiqueta a mesa; no entanto, a possível sujeira causada pelo descontrole motor faz parte da aprendizagem, do crescimento e da construção das sensações.
  • Uma estratégia que pode contribuir bastante para a familiarização com os diferentes tipos de alimentos é convidar as crianças para ajudar no preparo das refeições. Lembre-se de que a cozinha é um dos lugares mais perigosos de uma casa, porém uma conversa nesse ambiente pode servir para ensiná-los sobre tais perigos, além de permitir apresentar à criança o curioso universo dos alimentos.
  • É relevante também que toda a família se alimente reunida, pois a criança procura imitar o adulto durante a prática da alimentação, ou seja, ela possivelmente aprenderá mais sobre conduta e gostos alimentares vendo outras pessoas comerem, principalmente seus pais. Diante disso, os alimentos servidos devem ser os mesmos para todos. Não adianta tentar fazê-la comer legumes se o adulto à mesa está comendo uma fatia de pizza ou uma atrativa torta de maçã.
  • Outra técnica é evitar deixá-los em contato com objetos, pessoas ou situações que distraiam a atenção durante as refeições ou antes delas. Evite deixar à vista aquele pote enorme de guloseimas ou a TV ligada, principalmente no desenho animado preferido da criança.

Como já apresentado, a aceitação da criança à alimentação saudável tem como base os cuidados de dentro de casa. Até porque não adianta forçá-la a comer alimentos nutritivos nas refeições em família se, quando estiverem na companhia de amigos, não aplicarem o que aprenderam.

sábado, 1 de outubro de 2011

A música

A música é muito importante na Educação Infantil. Os professores devem oferecer música no dia-a-dia das crianças, não somente em datas comemorativas, deve fazer parte do currículo da escola.

As crianças aprendem com várias músicas, como aquelas que falam sobre partes do corpo, como cabeça, ombro, joelho e pé. Ajuda as crianças a terem noção onde fica cada parte do corpo.

A música também ajuda na oralidade da criança. As que nascem ouvindo música, começam a falar mais rápido, e ajuda a criança a ter um repertório linguístico maior.