terça-feira, 7 de julho de 2015

A máquina.



E lá estava ela
a máquina
ora repousando tristonha
ora pulsando em notas

É a máquina de fazer notas
antes jogada ao canto da sala
agora, com a presença de hábeis
dedos da menina ruiva de pele alva
se faz feliz por ser encontrada

Dedos finos e curiosos
sedentos de finos sons
coisa extraordinária a máquina
piano máquina de contentar

Clica,aperta e cutuca,
e a máquina pianando vestida de preto e branco
alegra a vida tão dura
de quem simplesmente para e escuta.

Sandra Maria

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Nossos dias...




São dias cheios e produtivos, não sei bem se são dias plenos em essência.
Tempo impaciente, amores impacientes, relacionamentos impacientes e intolerantes.

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Alma cansada...




dor fina cortante
acelera o pulso e faz pensamento parar
vazio
buraco
oco
casca 
chuva do olho ao chão
descontentamento contente por existir
e tomar conta
erva daninha
que toma conta
e não se conta
a conta da dor
do cansaço da alma
de desejar o que está sempre lá
e nunca aqui
alma ferida
doída
cansada
can
sa da
muito cansada

Amanheceu...



E como mágica
o brilho forte do sol APARECE...
reinando...
iluminando...
aquecendo ...
e fazendo vida...
coisa mais linda e nobre
é o calor...
energia que
vibra...
canta e encanta...
e faz tudo virar dança...
semente dançando germina...
criança dançando cresce...
fruto que dança fica doce e maduro...

O sol?
astro,rei, força...
e quando o olho curioso olha
ai...
PRONTO...
vista enbasada
tosca... como explicar?
simples...
tanta beleza e força nem cabe no só olhar.
AMANHECEU...

Sandra Maria