quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Flow..

Flora Victoria

Sabe aquele momento em que estamos tão felizes e empenhados em uma tarefa que a passagem do tempo nem é percebida? Pois é, a Psicologia Positiva tem uma resposta para esse verdadeiro “mergulho” em nossos pensamentos: isto se chama estado de flow. 
Flow em inglês significa ‘fluir’, e neste caso, a palavra fluir remete à satisfação: é quando você está totalmente engajado de forma intensa em algum tipo de desafio criativo, físico ou intelectual. Nesses momentos, o seu poder de fluência absorve o seu foco e a sua capacidade de produção fica mais acentuada e dinâmica.
Um ótimo exemplo para ilustrarmos o conceito de flow é o do artista renascentista Michelangelo que, segundo registros, ao pintar a famosa Capela Sistina passava dias inteiros imerso em sua criação. Ou seja, o poder de foco do artista italiano era imenso e realmente transformador.
Desde a década de 1960, o aclamado psicólogo Mihaly Csikszentmihalyi estuda os benefícios do flow para a felicidade humana. Ele refinou sua pesquisa e criou a concepção de ‘fluxo’, que você pode aplicar em qualquer situação pessoal ou profissional da sua vida.
Todos nós entramos em flow ao longo da vida. Isso ocorre quando estamos muito alegres ou produzindo alguma tarefa que gera grande realização. É uma sensação de foco energizado, envolvimento completo e expansão dos limites do corpo e da mente.
Segundo o especialista, o flow é o modo mais poderoso de colocar as emoções a serviço de resultados e aprendizado. Com o método certo, você pode aprender a aplicar todo o seu foco em alguma ocupação ou trabalho que esteja realizando. Por exemplo, atrelado ao coaching, o estado de flow tem uma forte correlação com o desenvolvimento de competências.
Veja 4 dicas que vão ajudar você a se exercitar para atingir o seu estado de flow:
1 - Crie um conjunto de metas: persiga o alto rendimento até mesmo em atividades recreativas. Ter objetivos claros e definidos é fundamental para o estado de flow.
2 - Estabeleça regras de alta performance: elimine as atividades que não trazem evolução, prazer e aprendizado ao seu dia a dia, desde que não prejudiquem outras metas.
3 - Encare desafios à altura de suas habilidades: se o desafio da atividade for maior que a sua capacidade de produção você não entrará em flow. Agora, quando a sua competência aumentar, o desafio terá que ser elevado também para que você se sinta continuamente motivado.
4 - Renove o seu vigor no trabalho: pesquisas comprovam que o ambiente profissional é o melhor cenário para ativar o seu estado de flow, porque é um ambiente que encoraja a sua concentração e te exige uma postura de alta performance.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Fichas de leitura...








A cigarra e a formiga

O que é uma fábula?



A fábula é um gênero narrativo que surgiu no Oriente, mas foi particularmente desenvolvido por um escravo chamado Esopo, que viveu no século 6º. a.C., na Grécia antiga.
Esopo inventava histórias em que os animais eram os personagens. Por meio dos diálogos entre os bichos e das situações que os envolviam, ele procurava transmitir sabedoria de caráter moral ao homem. Assim, os animais, nas fábulas, tornam-se exemplos para o ser humano. Cada bicho simboliza algum aspecto ou qualidade do homem como, por exemplo, o leão representa a força; a raposa, a astúcia; a formiga, o trabalho etc.

É uma narrativa inverossímil, com fundo didático. Quando os personagens são seres inanimados, objetos, a fábula recebe o nome de apólogo. A temática é variada e contempla tópicos como a vitória da fraqueza sobre a força, da bondade sobre a astúcia e a derrota de preguiçosos.

A fábula já era cultivada entre assírios e babilônios, no entanto foi o grego Esopo quem consagrou o gênero. La Fontaine foi outro grande fabulista, imprimindo à fábula grande refinamento. George Orwell, com sua Revolução dos Bichos (Animal Farm), compôs uma fábula (embora em um sentido mais amplo e de sátira política).
As literaturas portuguesa e brasileira também cultivaram o gênero com Sá de Miranda, Diogo Bernardes, Manoel de Melo, Bocage, Monteiro Lobato e outros. Uma fábula é um conto em que as personagens falam sendo animais e que há sempre uma frase a ensinar-nos alguma coisa para não cometermos erros. As fabulas são narrativas curtas,que os personagens são animais, que sempre no final mostra uma lição de moral!
A cigarra e a formiga
Tendo a cigarra, em cantigas,
Folgado todo o verão,
Achou-se em penúria extrema,
Na tormentosa estação.
Não lhe restando migalha
Que trincasse, a tagarela
Foi valer-se da formiga,
Que morava perto dela.
– Amiga – diz a cigarra
– Prometo, à fé de animal,
Pagar-vos, antes de Agosto,
Os juros e o principal.
A formiga nunca empresta,
Nunca dá; por isso, junta.
– No verão, em que lidavas?
– À pedinte, ela pergunta.
Responde a outra: – Eu cantava
Noite e dia, a toda a hora.
– Oh! Bravo! – torna a formiga
– Cantavas? Pois dança agora!

Os que não pensam no dia de amanhã, pagam sempre um alto preço por sua imprevidência.


Atividade: Representação da fábula “A cigarra e a formiga” através da pintura de uma tela e da colagem das personagens sobre ela.

Objetivos:
a) Conhecer a fábula “A cigarra e a formiga” e fazer uma reflexão sobre a importância do trabalho para a sobrevivência, bem estar e convívio social.
b) Representar a fábula com técnicas de pintura, origami, recorte e colagem.
Pintura em tela
Material: Tela para pintura, Textura Criativa (amarela, azul, verde e marrom), pincel O54 nº 10, Tinta Dimensional preta, Crystal cola, Cola branca, Papel dupla face, régua, tesoura e olhos móveis.
Modo de fazer:
a) Utilizando a técnica da pintura chapiscada (batidinhas do pincel), pinte a tela com a Textura Criativa. Comece pelo céu, depois a vegetação e por último o chão ou gramado.
b) Enquanto o trabalho seca, corte no papel dupla face, um quadrado com 10 cm de lado, para medir utilize a régua.
c) Faça a dobradura da cigarra conforme desenho.

 
Clique aqui e veja as dobraduras de cigarra e formiga ou clique aquie veja outras sugestões de cigarra e formiga para o projeto.

d) Desenhe uma formiga em papel marrom ou preto da seguinte forma: desenhe uma oval média, ao lado dela uma oval pequena e em seguida uma oval grande. Recorte.
e) Cole a cigarra e a formiga sobre a tela pintada.
f) Cole os olhinhos móveis, faça as pernas com Tinta Dimensional preta ou Caneta permanente. Cole a folha sobre a formiga e o violão do lado da cigarra.
Conteúdos trabalhados:
- Gêneros textuais – fábulas - Leitura e escrita
- Linhas, formas, cores, medidas, composição, sobreposição, harmonia, textura e planos.
Técnicas trabalhadas:
- Pintura chapiscada, origami, recorte e colagem.
Possibilidades de trabalho:
- Inicialmente fale para os seus alunos sobre as fábulas e as diferentes maneiras que são apresentadas (poesia ou narrativas).
- Fale sobre as características das fábulas: os personagens são animais e sempre, no final, existe a moral da história.
- Leila para os alunos a fábula “A cigarra e a formiga”. Aproveite para trabalhar as palavras chaves da fábula.
- Converse com os alunos sobre a importância do trabalho em nossas vidas, os benefícios que ele nos traz, fale sobre cooperação e convívio social.
- Proponha que façam uma pintura sobre tela e represente a fábula através da dobradura, recorte e colagem.
- Faça com os alunos a apreciação estética dos trabalhos mostrando que mesmo partindo de um mesmo tema, todos os resultados são diferentes e é essa diversidade que faz com que cada trabalho seja único e significativo.
Dicas: 
1. Limpe sempre o pincel entre cada demão de tinta.
2. Utilize quantas cores desejar.

Texto, idéia, composição do projeto e direitos sobre ele de:
Ivete Raffa
Arte educadora e pedagoga

Como fazer massinha de modelar?



Como fazer massinha de modelar comestível? Que tal aprender?
Que criança não gosta de brincar de massinha de modelar?
O único problema das massinhas compradas prontas é que a maioria delas faz mal às crianças se ingerida.
Uma saída barata, educativa e saudável é entrar na brincadeira com o seu filho e criar sua própria massinha de modelar, em versão comestível – assim, mais segura para os pequenos!
Veja só essa receita, que foi testada pela doceira Paula Cinini, do The Cookie Shop, e que, segundo a blogueira-cozinheira, “fica idêntica às compradas prontas”:
Você vai precisar de:
– 1 xícara (chá) de farinha de trigo
– 1/2 xícara (chá) de sal
– 2 colheres (chá) de creme tártaro
***Muitas pessoas deixam recado perguntando o que é cremor tártaro. Veja a imagem abaixo:

O que é cremor tártaro?  É um sal orgânico natural, obtido a partir do processamento da uva e seus derivados (depósito de vinho nos tonéis de carvalho). PARA QUE É UTILIZADO? É utilizado para dar ponto em caldas de açúcar e recuperar o ponto da maionese e de chantilly. Também é utilizado junto aos corantes para realçar ainda mais as cores. COMO É APLICADO? Aplicado pela quantidade sugerida pela receita. (Fonte: Doce Malu)
– 1 colher (chá) de óleo de girassol ou canola
– 1 xícara (chá) de água fria
– Corantes alimentícios de cores variadas
Como fazer:
Numa panela, misture todos os ingredientes. Cozinhe em fogo médio, mexendo sempre por três minutos, ou até que a mistura desgrude do fundo e laterais da panela. Fica parecendo um purê de batatas bem grosso. Retire do fogo e deixe esfriar por 1 minuto. Amasse bem para deixar a massa com textura suave, que desgrude das mãos. Divida em porções e tinja com os corantes desejados. A massinha caseira dura mais ou menos dois anos se conservada em potes fechados.
Fonte: http://www.consul.com.br/

Educação Infantil


De chegada:


Boa tarde, amiguinho, como vai? A sua companhia nos atrai.

Faremos o possível para sermos bons amigos.
Boa tarde, amiguinho, como vai?
Repetir com... Boa tarde, professora, como vai?



Bom dia minha gente trá-lá-lá-lá
Acabamos de chegar trá-lá-lá-lá
Quem tiver coração triste
Que se alegre pra cantar
Pois estamos na escola
Nossa vida é estudar

(Ritmo: música Fui no Tororó)

Higiene:

Sai a água da torneira
Faz espuma com sabão

Pra comer a comidinha
Vou lavar as minhas mãos
(Ritmo: música Ciranda cirandinha)




Meus dentinhos
Eu escovo...vo...
Porque isso...so...
É legal...gal...gal....         
Quem escova... va...
Se previne... ne...
E garante... E garante...
Saúde Bucal... cal... cal...
(Ritmo: música Atirei o pau no gato)
(Waldirene D. Mendonça)


Hora do Lanche:



Meu lanchinho, meu lanchinho.
Vou comer, vou comer.
Pra ficar fortinho, pra ficar fortinho.
E crescer, e crescer.
Quem não come, quem não come.
Passa mal, passa mal.
Fica doente, fica doente.
E vai pro hospital.
Comer mingau.


È hora de lanchar, é hora de alegria.
È só acompanhar o que diz a melodia.
Vamos comer:
“nham, Nham, nham nham nham”.
Vamos beber:
Glu, glu,glu, glu.


Hora da contar de histórias


E agora minha gente
Uma história vou contar
Uma história bem bonita
Todo mundo vai gostar.
Rê, rê, rê.
Rá, rá, rá.
Nos livrinhos encantados
Tudo pode acontecer.
Vamos ficar bem quietinhos
Para a história aprender.
Rê, rê, rê.
Rá, rá, rá
E agora minha gente
Que a história terminou


Batam palmas bem contentes           
Batam palmas quem gostou
Rê, rê, rê.
Rá, rá, rá

Atenção...
Concentração
Vai começar
Nossa atração
O que será?
Que a tia...
Vai contar...



Organização da sala


Está na hora de guardar
Não adianta reclamar
Está na hora de guardar
Vamos todos ajudar
( Ritmo: musica: Ciranda cirandinha)


Está na hora, está na hora,


De guardar os brinquedinhos!    
Vamos juntos, vamos juntos,
Deixar tudo arrumadinho!


Saída


Criança Feliz, feliz a cantar
Que pena que a aula já vai acabar
Brinquedos guardados
mochilas arrumada
Um beijo na professoraaaaaa,
Tchau criançada
 (Ritmo: Música Criança feliz)


Tá quase na hora o sinal vai bater, a minha mãezinha contente eu vou ver
Adeus professora pra casa irei
Mas não fique triste amanhã voltarei!



A história do quadrado
























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Trabalhando com formas










terça-feira, 26 de agosto de 2014

Mas o que são, afinal, competências e habilidades?


Como muito bem coloca Perrenoud (1999), não existe uma noção clara e partilhada das competências. Mais do que definir, convém conceituar por diferentes ângulos.

Poderíamos dizer que uma competência permite mobilizar conhecimentos a fim de se enfrentar uma determinada situação. Destacamos aqui o termo mobilizar. A competência não é o uso estático de regrinhas aprendidas, mas uma capacidade de lançar mão dos mais variados recursos, de forma criativa e inovadora, no momento e do modo necessário.
A competência abarca, portanto, um conjunto de coisas. Perrenoud fala de esquemas, em um sentido muito próprio. Seguindo a concepção piagetiana, o esquema é uma estrutura invariante de uma operação ou de uma ação. Não está, entretanto, condenado a uma repetição idêntica, mas pode sofrer acomodações, dependendo da situação.
Vejamos um exemplo:
Quando uma pessoa começa a aprender a dirigir, parece-lhe quase impossível controlar tudo ao mesmo tempo: o acelerador, a direção, o câmbio e a embreagem, o carro da frente, a guia, os espelhos (meu Deus, 3 espelhos!! Mas eu não tenho que olhar para a frente??). Depois de algum tempo, tudo isso lhe sai tão naturalmente que ainda é capaz de falar com o passageiro ao lado, tomar conta do filho no banco traseiro e, infringindo as regras de trânsito, comer um sanduíche. Adquiriu esquemas que lhe permitiram, de certo modo, "automatizar" as suas atividades.
Por outro lado, as situações que se lhe apresentam no trânsito nunca são iguais. A cada momento terá que enfrentar situações novas e algumas delas podem ser extremamente complexas. Atuar adequadamente em algumas delas pode ser a diferença entre morrer ou continuar vivo.
A competência implica uma mobilização dos conhecimentos e esquemas que se possui para desenvolver respostas inéditas, criativas, eficazes para problemas novos.
Diz Perrenoud que "uma competência orquestra um conjunto de esquemas. Envolve diversos esquemas de percepção, pensamento, avaliação e ação".
Pensemos agora na nossa realidade como professores. O que torna um professor competente?
Ter conhecimentos teóricos sobre a disciplina que leciona? Sem dúvida, mas não é suficiente. Saber, diante de uma pergunta inesperada de um aluno, buscar nesses conhecimentos aqueles que possam fornecer-lhe uma resposta adequada? Também.
Conseguir na sala de aula um clima agradável, respeitoso, descontraído, amigável, de estudo sério? Bem, isso seria quase um milagre, uma vez que várias dessas características, todas desejáveis, parecem quase contraditórias. Conseguir isso em um dia no qual, por qualquer motivo, houve uma briga entre os alunos? Esse professor manifestaria uma enorme competência no relacionamento humano.
Poderíamos listar muitíssimas outras. Perrenoud, em outro livro (10 novas competências para ensinar), trata de algumas delas.
O conceito de habilidade também varia de autor para autor. Em geral, as habilidades são consideradas como algo menos amplo do que as competências. Assim, a competência estaria constituída por várias habilidades. Entretanto, uma habilidade não "pertence" a determinada competência, uma vez que uma mesma habilidade pode contribuir para competências diferentes.
Uma pessoa, por exemplo, que tenha uma boa expressão verbal (considerando que isso seja uma habilidade) pode se utilizar dela para ser um bom professor, um radialista, um advogado, ou mesmo um demagogo. Em cada caso, essa habilidade estará compondo competências diferentes.