sábado, 23 de julho de 2011

Vida e Morte de Julia Melifrate, rs...


Vida muito curta,
Porém intensa,
Morena, bem distribuida
Esperta, 
Predestinada para trazer o que ja c sabia
As vezes so não queremos ver
passamos a acreditar em conts de fadas
Mas ela nasceu
Inrresistivel
Apenas não cairia em seus encantos aqueles que estivessem
Completos
Amados
Felizes
Pra esses ela nada podia...
Muito rápida
Capaz de ter aqueles que durante anos foram acediados
Ela o teria antes mesmo, daquela outra, sabe?
Ele oferece o cel
Ele pede celular
Ele marca o encontro, esta semana!
Baiano é um ser de outro mundo mesmo...
Quantas julias devem ter passado por esta, ate entao, linda historia de amor
Não, pense bem...
não... talves não seja tão poderosa
poderia ser uma qualquer
Tantas possibilidades
A questão é a conquista
A busca
Todos que permanecem com esse desejo
Mesmo dizendo amar outra pessoa
São tomadas de uma força avasaladora
Um queimor na alma
Ate bonito
Ce não fosse traição
Puxa, Julia... vc me deu o maior tombo
me relatou do jeitim que rasga a alma
a chuva cai dos olhos
sem controle
com vida propria, mãos frias...
Quantos dias de mera ilusão
Sonhos desfeitos...
Coragem
Esqueça as doces mentiras
deve ser coisa nata do sexo masculino
foi bom
Eu sou diferente, é verdade é de outro estado
Simples e descomplicado, é verdade, não c apega
Foi quando me apeguei que compliquei toda a minha cabeça
que ate então era bem simples...
Ta bom...
Isso também passa..

Sandra Maria, em cacos.
                                                                               FIM









sexta-feira, 22 de julho de 2011

Eu amo vc, e isso me causa muita alegria...


Uma tela luminosa...
Teclado,
e dedos falantes a procura de um corpo distante...
portador de um coração
que c atrelou ao meu...

Sandra Maria,
      colaboração e inspiração de SS...

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Autoridade...



Pelas curvas da vida
Vamos caminhando
Conhecendo e querendo sempre mais e mais
Coisas materiais que vem e vão
Coisas do coração, que as vezes nós rasgam ao meio
Mas o que realmente fica
São as marcas pessoais de todos
Que cruzam em nossos caminhos
Muito bacana isto...
Agora é curioso o quanto as vezes
Somos tomados pela  força
Nãããããão, nada de força bruta,
Força intelectual de algumas pessoas que através de
Seus pensamentos, atos e intenções, nós encantam,e faz da pessoa,  gente, que gosta de gente
que sonha com a vida da gente
E faz da gente, apenas gente que crê, que acredita em possibilidades
Essas pessoas são enormes...
Na minha vida, vivi tanto, conheci muitas pessoas e entres essas
Conheci alguém  especial , eh meu amigo, vc mesmo...
Este amigo, muito ¨MODESTO¨, rsrs
De tanta autoridade interior, nunca fez questão de se comportar de forma exuberante
Palavras acertivas, apoio na hora exata,
Aprendi um bocado, queria mais...
Uma pessoa linda de alma grande
Sempre acho que o que somos tem muito a ver com religiosidade
digo, com a minha religiosidade
Com a forma que eu vejo o mundo, claro, missões, espíritos evoluidos
Que passam dando as mãos
Empurrando gente, elevando pensamentos
Isso que eu vi em vc, caro colega
aquele que acelera o processo
Aquele que dá o ritmo
Aquele que derrama sensibilidade
Simplesmente dá o ar da graça com doses ilimitadas de competência.
E assim  vamos rumo ao futuro bom
Como de forma brilhante, apresentou a coca cola, os bons são maioria
e acredito firmente nisso porque tive grandes possibilidades
Privilegiada demais, por conviver com personalidades fantástiscas como
Vc caro amigo...
Valeu...
                                                                                         Um abraço
                                                                                              Sandra Maria






Traição...


   Mas o que dizer sobre essa palavra tão feia, homens , mulheres, pessoas que se esquecem que a vida é tão simples quanto a verdade, e ao invés de perceberem essa questão, iludem, mentem, enganam...           Não gosto de pensar muito nisso, me sinto sem proteção, exposta.
Antes, houve um tempo, onde eu acreditava mais, a palavra de todos faziam mais sentido, era fácil dentro de mim, discernir os pensamentos, afinal de conta, eles fluíam pelas  pessoas lindamente em forma de palavras, gestos e expressões. Bons tempos aqueles!
    Hoje, infelizmente, com a maturidade e os tombos da vida, endureci meu coração, e desenvolvi um sensor imensamente sensível, no ouvir as pessoas consigo escanear as máscaras, identificando pequenas contradições e procurando lógica e sentido em tudo, sempre tem tantas contradições.
   Gostaria que a lealdade fosse mais presente entre nós, pessoas do mundo inteiro, penso que o mundo se tornaria melhor ao passo que as pessoas, fossem mais verdadeiras , especialmente consigo mesmas...
   Um tempo de luz, que bom seria o retorno do respeito gratuito , relacionamentos bem definidos, presença de consideração... Ah, mas sei acreditar que pelo ao menos no meu universo posso fazer a diferença, quero fidelidade e principalmente lealdade, sou fiel e leal, quero firmeza e clareza no  falar, sou firme e clara, quero laços, me envolvo e assim vou caminhando... e pelos caminhos da vida, selecionando e cultivando flores e pessoas, eliminando espinhos e projetos de gente, que ainda não se deram conta que tudo passa e toda verdade sempre aparece, conseguem apenas expelir pra fora de suas vidas, tesouros incalculáveis com atitudes irracionais e covardes... Desejo a toda a humanidade foco nas escolhas, saúde e veracidade em cada transmissão de ideias. Tudo pode e vai ser melhor!
                                                                                        Um abraço!!!!!
                                                                                                                             Sandra Maria

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Luiz Fernando Veríssimo



Eu nunca havia entendido porque as necessidades sexuais dos homens e
das mulheres são tão diferentes. Nunca tinha entendido isso de Marte e
Vênus".
E nunca tinha entendido porque os homens pensam com a cabeça e as mulheres com o coração.
Uma noite, semana passada, minha mulher e eu estávamos indo para
a cama.
Bom, começamos a ficar a vontade, fazer carinhos, provocações, o
maior "T" e, nesse momento, ela parou e me disse:
-Acho que agora não quero, só quero que você me abrace...
Eu falei:- O QUEEÊ???
Ela falou:- Você não sabe se conectar com as minhas necessidades
emocionais como mulher!
Comecei a pensar no que podia ter falhado. No final, assumi que aquela
noite não ia rolar nada, virei e dormi.
No dia seguinte, fomos ao shopping. Entramos em uma grande loja de departamentos...
Fui dar uma volta enquanto ela experimentava três modelitos
caríssimos.
Como não podia decidir por um ou outro, falei para comprar os três.
Então, ela me falou que precisava de uns sapatos que combinassem a R$200,00
cada par.
Respondi que tudo bem. Depois fomos a seção de joalheria, onde escolheu uns brincos de diamantes.
Estava tão emocionada!! Deveria estar pensando que fiquei louco.
Acho até que estava me testando quando pediu uma raquete de tênis, porque
nem tênis ela joga. Acredito que acabei com seus esquemas e
paradigmas quando falei que sim.
Ela estava quase excitada sexualmente depois de tudo isso.
Vocês tinham que ver a carinha dela, toda feliz!
Quando ela falou: - Vamos passar no caixa para pagar, amor?
Dai eu disse: Acho que agora não quero mais comprar tudo isso,
meu bem...
Só quero que você me abrace...
Ela ficou pálida. No momento em que começou a ficar com cara de
querer me matar, falei: "Você não sabe se conectar com as minhas necessidades
financeiras de homem."
Vinguei-me, mas acredito que o sexo acabou para mim até o Natal de 2020.
(Luiz Fernando Veríssimo)
Muito booooom!

domingo, 10 de julho de 2011

Homem mineiro... rsrsrs...



Dizem que o melhor homem é o brasileiro. Concordo plenamente, mas pra mim, de todos entre todos, o melhor é o mineiro. Quem nunca provou do temperinho das Minas, nu, não sabe o ce tá perdendo. Por trás daquele sotaque rastado, daquela falinha mansa,daquele jeitim quietim, quietim, tem um moço que tem o charme, a pegada, a cantada.
Não tem nada melhor do que ficar braçadinha e aconchegada num colo bem mineiro. Só eles tem o poder de derreter qualquer mulher com meia dúzia de palavras bonitas. E quando te chamam pra comer um queijim com goiabada e falam que você é a mulher mais linda do mundo? É pra paixonar de verdade e se entregar.
Na hora da conquista, o mineiro é galante. Uma piscada com o canto do olho,uma conversinha ao pé do ouvido, um sorriso manso, uma pegada discreta na mão, um convite para um passeio a dois. Parece um sonho mas não é. É só o jeito mineirim de ser.
Claro que o mineiro também sabe ser cafajeste, é da natureza de qualquer homem porém, quem resiste a um forrozinho dançado juntinho, com ele olhando nos nos seus olhos e te segurando pela cintura. Nó, é melhor que pão de queijo quentim e do que cachaça curtida.
Até pra terminar um relacionamento o mineiro ser cordial. Ele chega, conversa, explica tudo tim tim por tim tim e no final ainda deseja boa sorte na vida. Quem é que consegue ter raiva de um trenzim assim?
Agora só não pise no calo do mineiro. Ele pode até ser bonzim, mas quando se irrita, ninguém guenta. O mineiro vira bicho e esquece todo esse lado cordial e bonzinho, ficando bravo e estourado como muitos duvidam. Nessas horas, ele só respeita pai e mãe afinal, pro homem mineiro, família é sagrada.
Os outros homens que me desculpem,mas troco a ginga de um carioca, ,a seriedade de um paulista, os olhos claros de um sulista, as farras boas de um nordestino por um bom mineirinho. O mineiro reúne todas as características acima com um diferencial: a delícia daquele sotaque susurrado ao pé do ouvido.
Por mim, se eu pudesse escolher, passaria o resto dos meus dias comendo pão de queijo num cantim lá de Minas com um bom mineirim me fazendo um cafuné, alias, massagem no pé, e me mostrando as belezas do seu estado.

Bão demais .
Não sei quem escreveu este texto, mas adorei encontrá-lo.
Um barato...rsrsrs

Mulheres...


Há mulheres de todos os gêneros. Histéricas, batalhadoras, frescas, profissionais, chatas, inteligentes, gostosas, parasitas, sensacionais. Mulheres de origens diversas, de idades várias, mulheres de posses ou de grana curta. Mulheres de tudo quanto é jeito. Mas se eu fosse homem prestaria atenção apenas num quesito: se a mulher é do tipo que puxa pra cima ou se é do tipo que empurra pra baixo.

    Dizem que por trás de todo grande homem existe uma grande mulher. Meia-verdade. Ele pode ser grande estando sozinho também. Mas com uma mulher xarope ele não vai chegar a lugar algum.

    Mulher que puxa pra cima é mulher que aposta nas decisões do cara, que não fica telefonando pro escritório toda hora, que tem a profissão dela, que o apóia quando ele diz que vai pedir demissão por questões éticas e que confia que vai dar tudo certo.

     Mulher que empurra pra baixo é a que põe minhoca na cabeça dele sobre os seus colegas, a que tem acessos de carência bem na hora que ele tem que entrar numa reunião, a que não avaliza nenhuma mudança que ele propõe, a que quer manter tudo como está.

    Mulher que puxa pra cima é a que dá uns toques na hora de ele se vestir, a que não perturba com questões menores, a que incentiva o marido a procurar os amigos, a que separa matérias de revista que possam interessá-lo, a que indica livros, a que faz amor com vontade.

    Mulher que empurra pra baixo é a que reclama do salário dele, a que não acredita que ele tenha taco pra assumir uma promoção, a que acha que viajar é despesa e não investimento, a que tem ciúmes da secretária.

    Mulher que puxa pra cima é a que dá conselhos e não palpite, a que acompanha nas festas e nas roubadas, a que tem bom humor.

    Mulher que empurra pra baixo é a que debocha dos defeitos dele em rodinhas de amigos e que não acredita que ele vá mais longe do que já foi.

    Se por trás de todo grande homem existe uma grande mulher, então vale o inverso também: por trás de um pequeno homem talvez exista uma mulherzinha de nada.

Ter ou não ter namorado?


Adorei isso...
Eu tenho... rsrs
Quem não tem namorado é alguém que tirou férias não remuneradas de si mesmo.
Namorado é a mais difícil das conquistas.
Difícil porque namorado de verdade é muito raro. Necessita de adivinhação, de pele, saliva, lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia. Paquera, gabiru, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixão, é fácil.
Mas namorado, mesmo, é muito difícil. Namorado não precisa ser o mais bonito, mas ser aquele a quem se quer proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio e quase desmaia pedindo proteção. A proteção não precisa ser parruda, decidida; ou bandoleira basta um olhar de compreensão ou mesmo de aflição.
Quem não tem namorado é quem não tem amor é quem não sabe o gosto de namorar. Há quem não sabe o gosto de namorar. Se você tem três pretendentes, dois paqueras, um envolvimento e dois amantes; mesmo assim pode não ter nenhum namorado.
Não tem namorado quem não sabe o gosto de chuva, cinema sessão das duas, medo do pai, sanduíche de padaria ou drible no trabalho.
Não tem namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar sorvete ou lagartixa e quem ama sem alegria.
Não tem namorado quem faz pacto de amor apenas com a infelicidade. Namorar é fazer pactos com a felicidade ainda que rápida, escondida, fugidia ou impossível de durar.
Não tem namorado quem não sabe o valor de mãos dadas; de carinho escondido na hora em que passa o filme; de flor catada no muro e entregue de repente; de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico Buarque lida bem devagar; de gargalhada quando fala junto ou descobre meia rasgada; de ânsia enorme de viajar junto para a Escócia ou mesmo de metrô, bonde, nuvem, cavalo alado, tapete mágico ou foguete interplanetário.
Não tem namorado quem não gosta de dormir agarrado, de fazer cesta abraçado, fazer compra junto.
Não tem namorado quem não gosta de falar do próprio amor, nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele, abobalhados de alegria pela lucidez do amor.
Não tem namorado quem não redescobre a criança própria e a do amado e sai com ela para parques, fliperamas, beira - d'água, show do Milton Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos ou musical da Metro.
Não tem namorado quem não tem música secreta com ele, quem não dedica livros, quem não recorta artigos; quem gosta sem curtir; quem curte sem aprofundar.
Não tem namorado quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada, ou meio-dia do dia de sol em plena praia cheia de rivais.
Não tem namorado quem ama sem se dedicar; quem namora sem brincar; quem vive cheio de obrigações; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele.
Não tem namorado quem confunde solidão com ficar sozinho e em paz.
Não tem namorado quem não fala sozinho, não ri de si mesmo e quem tem medo de ser afetivo.
Se você não tem namorado porque não descobriu que o amor é alegre e você vive pesando duzentos quilos de grilos e medos, ponha a saia mais leve, aquela de chita e passeie de mãos dadas com o ar. Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma com leves fricções de esperança. De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de si mesmo e descubra o próprio jardim.
Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de sua janela. Ponha intenções de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de fada. Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteria.
Se você não tem namorado é porque ainda não enlouqueceu aquele pouquinho necessário a fazer a vida parar e de repente parecer que faz sentido. ENLOU-CRESÇA.
                                                                                  Artur da Távola

sábado, 9 de julho de 2011

Para as Arletes...rsrsrs



Não leve a faxina tão a sério! Pense que a camada de pó vai proteger a madeira que está por baixo dela!

Uma casa só vai virar um lar quando você for capaz de escrever "Eu te amo" sobre os móveis !

Antigamente eu gastava no mínimo 8 horas por semana para manter tudo bem limpo, caso "alguém aparecesse para visitar" - mas depois descobri que ninguém passa "por acaso" para visitar- todos estão muito ocupados passeando, se divertindo e aproveitando a vida!

E agora, se alguém aparecer de repente?
Não tenho que explicar a situação da minha casa a ninguém...

... as pessoas não estão interessadas em saber o que eu fiquei fazendo o dia todo enquanto elas passeavam, se divertiam e aproveitavam a vida...

Caso você ainda não tenha percebido: A VIDA É CURTA ... APROVEITE-A!!!

Tire o pó ... se precisar...
Mas não seria melhor pintar um quadro ou escrever uma carta,
assar um bolo e lamber a colher suja de massa, plantar e regar umas sementinhas?
Pese muito bem a diferença entre QUERER e PRECISAR!


Tire o pó
... se precisar...
mas você não terá muito tempo livre...
para beber champanha, nadar na praia (ou na piscina), escalar montanhas,

ouvir música e ler livros, cultivar os amigos e aproveitar a vida!!


Tire o pó... se precisar...
mas a vida continua lá fora, o sol iluminando os olhos, o vento agitando os cabelos, um floco de neve,
as gotas da chuva caindo mansamente....
- Pense bem, este dia não voltará jamais !!

Tire o pó... se precisar....
mas não se esqueça que você vai envelhecer e muita coisa não será mais tão fácil de fazer como agora...
E quando você partir, como todos nós partiremos um dia, também vai virar pó!!!

"Não é o que você juntou, e sim o que você espalhou que reflete como você viveu a sua vida."

As três peneiras...


Um rapaz procurou Sócrates e disse-lhe que precisava contar-lhe algo sobre alguém.

        Sócrates ergueu os olhos do livro que estava lendo e perguntou:

        - O que você vai me contar já passou pelas três peneiras?

        - Três peneiras?  - indagou o rapaz.

        - Sim ! A primeira peneira é a VERDADE. O que você quer me contar dos outros é um fato? Caso tenha ouvido falar, a coisa deve morrer aqui mesmo. Suponhamos que seja verdade. Deve, então, passar pela segunda peneira: a BONDADE. O que você vai contar é uma coisa boa? Ajuda a construir ou destruir o caminho, a fama do próximo? Se o que você quer contar é verdade e é coisa boa, deverá passar ainda pela terceira peneira: a NECESSIDADE. Convém contar?  Resolve alguma coisa? Ajuda a comunidade? Pode melhorar o planeta?
        Arremata Sócrates:
        - Se passou pelas três peneiras, conte !!! Tanto eu, como você e seu irmão iremos nos beneficiar.
Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre irmãos, colegas do planeta.

Espero que a humanidade aprenda a lição que a minha mãe, com toda simplicidades me ensinou, palavras valem prata, silêncio vale ouro.
Aproveito o momento para mentalizar e materializar o aumento de tolerância, amor em todas as ações, o mundo grita pela paz, o veneno das palavras destroem a alegria, o rancor propicia a morte de tudo que é mais sagrado, é tempo de retroagir, encontrar meios de viver bem e fazer o bem, usar o poder das palavras, passadas pelas três peneiras e realizar o que vale a pena...
Grande abraço!
                                                                                                         Sandra Maria

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Crescemos...









     Estive recentemente a um encontro, na verdade, Congresso, em Curitiba, pra começo de conversa, apenas estar na cidade já é motivo de desenvolvimento metal, cidade limpa, gente educada. Tanto capricho em cada detalhe...
     Mas o que realmente fez a diferença foi a experiência em si.
     Maravilhoso o show de cultura, fantástico tamanha sincronia entre pensamento e fala dos palestrantes, tão nítido os apontamentos, a facilidade em descrever os alunos digitais, digo atuais, rsrsrs, entendeu, né?Penso ser um desafio e responsabilidade, se comunicar com uma plateia tão grande, educadores, e ter a sensibilidade de se fazer ouvir, lindo a preocupação de todos em trabalhar o lado humano, evidenciar a importância de estar em equilíbrio para realizar nossa função pedagógica de forma nobre e funcional, de tudo que vi e ouvi, hoje a vontade é convocar todos, todas as pessoas envolvidas com a educação, para continuar, não desistir, ir além... Deliciosa sensação de ser a diferença, numa perspectiva verdadeira, de sentir que o poder está em nossas mãos, podemos modificar mentes, deixar marcas... Isso é lindo, educar de verdade, difícil, mas sem sombra de dúvida possível...
     As vezes me entristece demais ouvir tantos resmungos sobre as dificuldades encontradas em nossa carreira profissional, porém, as vezes é importante não delegar nossas funções, trazer a responsabilidade, insistir.
     Somos capazes de modificar o jeito de pensar...pais, alunos, colegas de trabalho, superiores, tudo...       Podemos e devemos usar aquela arma ofuscante da sabedoria, mostrar, traduzir, mas tudo isso, sem discursos paternalista, apenas se conseguimos amar, amar, amaaaaaaaaar... Amar gente, amar humanidade, amar a esperança, amar o futuro incerto, e ter a certeza que amanha, após o sol se por, tudo será maior e melhor por causa da sua existência...
                                                                                                                         Sandra Maria

Nome das feras:

Prof. Dr. Gérard Vergnaud
Prof. Dr. Eduardo Chaves
João Signorelli
Prof. Dr. Ronaldo Mota
Dr. Fábio Barbirato
Dra. Ana Beatriz Barbosa Silva
Prof. Ricardo Luiz Alves Pereira
Prof. Hamilton Werneck
Prof. Nilbo Nogueira
Prof. Eduardo Shinyashiki

Eu vi e ouvi...


Lutar contra a cola é uma tarefa inglória. A escola que quiser fazer tal coisa deve preparar um up grade em suas avaliações. O professor Vasco Moretto, pesquisando numa escola em Brasília, as razões da cola, constatou que mais de 90% estavam atreladas aos nomes, datas e fórmulas. Quando as avaliações exigem comparações, análises de texto e pesquisa, torna-se nuito difícil colar através de um celular. Pela internet não, os recursos são múltiplos e a inteligência eletrônica de nossos alunos sabe como fazer.
Recentemente a imprensa informou sobre a questão de uma exigência escolar para retirar respostas de um site de comunicação. A intenção da escola enviando exercícios para os alunos em suas casas, pela internet, é excelente. Importante avaliar que os alunos precisam saber que se fizerem exercícios de fixação estarão criando condições para aprender. Para eles - e isso deveria ser muito debatido - aprender é o que deveria importar. O fato narrado pela imprensa dá conta de que a escola quando soube das colas pelo site de relacionamento, exigiu que uma estudante as retirasse de lá. A família sentindo-se agredida e alegando estar a aluna constrangida em sua liberdade, recorreu a uma delegacia segundo o órgão da imprensa. De sua parte a escola suspende a aluna por cinco dias e, segundo a família relata, envia a aluna para casa em horário escolar e sem avisar à família.
Penso em algumas considerações sobre o fato: primeiro é necessário saber de que a internet é capaz. Se usamos este veículo precisamos estar cientes de seu potencial e orientarmos os alunos sobre as possibilidades que terão. O importante é que se exercitem, caso contrário não terão condições de aprender. Mesmo ganhando um ponto ao final do mês, isto pouco acrescentará ao conhecimento necessário ao final do bimestre. Segundo é necessário ter a clareza de que não controlaremos a internet. E, se no caso dessa aluna, as informações fossem passadas pelos celulares, provavelmente a escola não saberia. Nem o Muhamar Kadafi consegue controlar o Twiter. Creio que instar a aluna para que retirasse as informações não é a causa do constrangimento e, sim, o envio da mesma para sua casa em horário escolar. É muito mais grave deixar uma pessoa menor de idade à mercê de todos os perigos de uma metrópole que colar pela internet. Terceiro, creio que a suspensão não cabe porque o veículo de comunicação é feito para esse fim: comunicar. Esta aluna merece um prêmio pela inteligência eletrônica, os colegas que usaram o sistema e ficaram calados merecem ser chamados a atenção pela falta de solidariedade à colega, apenas demonstraram esperteza "eletrônica". A todos os alunos é importante dizer que, pedagogicamente, quem não faz exercício não aprende e, por fim, para a escola seria interessante que os exercícios fossem sugeridos como atividade para ser realizada em função da responsabilidade de quem precisa aprender. À família, se ela tivesse reclamado por causa do abandono em que a filha ficou em plena rua, admitiria, de minha parte, a necessidade da procura de uma autoridade acima da escola, no entanto, em relação ao uso da internet e à suspensão melhor seria tratar o caso pedagogicamente, procurando-se a direção do estabelecimento de ensino.
Às vezes é melhor procurar perceber as mudanças destes novos tempos, procurar soluções mais educativas que as tradicionais e meios mais simples e de menor adrenalina para solucionar problemas.
Prof. Hamilton Werneck é pedagogo, escritor e conferencista

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Gostei de ver...

Muito Bom! Leiam com carinho e repassem!
 
Lembra da professora Amanda Gurgel, do Rio Grande do Norte?
Pois ela acaba de recusar o prêmio “Brasileiros de Valor 2011″ do Pensamento Nacional de Bases Empresariais (PNBE).
Em carta, a professora Amanda expõe seus motivos. Diz que sua luta é outra e que espera para debater a privatização do ensino e o papel de organizações e campanhas que se dizem “amigas da escola”. (plim-plim)!
Por que não aceitei o prêmio do PNBE

Oi,
Nesta segunda, o Pensamento Nacional de Bases Empresariais (PNBE) vai entregar o prêmio “Brasileiros de Valor 2011″. O júri me escolheu, mas, depois de analisar um pouco, decidi recusar o prêmio.

Mandei essa carta aí embaixo para a organização, agradecendo e expondo os motivos pelos quais não iria receber a premiação. Minha luta é outra.

Espero que a carta sirva para debatermos a privatização do ensino e o papel de organizações e campanhas que se dizem “amigas da escola”.
Amanda

Natal, 02 de julho de 2011
Prezado júri do 19º Prêmio PNBE,
Recebi comunicado notificando que este júri decidiu conferir-me o prêmio de 2011 na categoria Educador de Valor, “pela relevante posição a favor da dignidade humana e o amor a educação”. A premiação é importante reconhecimento do movimento reivindicativo dos professores, de seu papel central no processo educativo e na vida de nosso país. A dramática situação na qual se encontra hoje a escola brasileira tem acarretado uma inédita desvalorização do trabalho docente. Os salários aviltantes, as péssimas condições de trabalho, as absurdas exigências por parte das secretarias e do Ministério da Educação fazem com que seja cada vez maior o número de professores talentosos que após um curto e angustiante período de exercício da docência exonera-se em busca de melhores condições de vida e trabalho.

Embora exista desde 1994 esta é a primeira vez que esse prêmio é destinado a uma professora comprometida com o movimento reivindicativo de sua categoria. Evidenciando suas prioridades, esse mesmo prêmio foi antes de mim destinado à Fundação Bradesco, à Fundação Victor Civita (editora Abril), ao Canal Futura (mantido pela Rede Globo) e a empresários da educação. Em categorias diferentes também foram agraciadas com ele corporações como Banco Itaú, Embraer, Natura Cosméticos, McDonald’s, Brasil Telecon e Casas Bahia, bem como a políticos tradicionais como Fernando Henrique Cardoso, Pedro Simon, Gabriel Chalita e Marina Silva.

A minha luta é muito diferente dessas instituições, empresas e personalidades. Minha luta é igual a de milhares de professores da rede pública. É um combate pelo ensino público, gratuito e de qualidade, pela valorização do trabalho docente e para que 10% do Produto Interno Bruto seja destinado imediatamente para a educação. Os pressupostos dessa luta são diametralmente diferentes daqueles que norteiam o PNBE. Entidade empresarial fundada no final da década de 1980, esta manteve sempre seu compromisso com a economia de mercado. Assim como o movimento dos professores sou contrária à mercantilização do ensino e ao modelo empreendedorista defendido pelo PNBE. A educação não é uma mercadoria, mas um direito inalienável de todo ser humano. Ela não é uma atividade que possa ser gerenciada por meio de um modelo empresarial, mas um bem público que deve ser administrado de modo eficiente e sem perder de vista sua finalidade.

Oponho-me à privatização da educação, às parcerias empresa-escola e às chamadas “organizações da sociedade civil de interesse público” (Oscips), utilizadas para desobrigar o Estado de seu dever para com o ensino público. Defendo que 10% do PIB seja destinado exclusivamente para instituições educacionais estatais e gratuitas. Não quero que nenhum centavo seja dirigido para organizações que se autodenominam amigas ou parceiras da escola, mas que encaram estas apenas como uma oportunidade de marketing ou, simplesmente, de negócios e desoneração fiscal.

Por essa razão, não posso aceitar esse Prêmio. Aceitá-lo significaria renunciar a tudo por que tenho lutado desde 2001, quando ingressei em uma Universidade pública, que era gradativamente privatizada, muito embora somente dez anos depois, por força da internet, a minha voz tenha sido ouvida, ecoando a voz de milhões de trabalhadores e estudantes do Brasil inteiro que hoje compartilham comigo suas angústias históricas. Prefiro, então, recusá-lo e ficar com meus ideais, ao lado de meus companheiros e longe dos empresários da educação.

Saudações,
Professora Amanda Gurgel

quarta-feira, 6 de julho de 2011

O jeito é virar pipoca...


Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca, para sempre.

Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito, a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e dureza assombrosa. Só que elas não percebem. Acham que o seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.

Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos. Dor. Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, ficar doente, perder um emprego, ficar pobre. Pode ser fogo de dentro. Pânico, medo, ansiedade, depressão — sofrimentos cujas causas ignoramos.Há sempre o recurso aos remédios. Apagar o fogo. Sem fogo o sofrimento diminui. E com isso a possibilidade da grande transformação.

Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro ficando cada vez mais quente, pense que sua hora chegou: vai morrer. De dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar destino diferente. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo, a grande transformação acontece: PUF!! — e ela aparece como outra coisa, completamente diferente, que ela mesma nunca havia sonhado. É a lagarta rastejante e feia que surge do casulo como borboleta voante.

Na simbologia cristã o milagre do milho de pipoca está representado pela morte e ressurreição de Cristo: a ressurreição é o estouro do milho de pipoca. É preciso deixar de ser de um jeito para ser de outro.

"Morre e transforma-te!" — dizia Goethe.

Em Minas, todo mundo sabe o que é piruá. Falando sobre os piruás com os paulistas, descobri que eles ignoram o que seja. Alguns, inclusive, acharam que era gozação minha, que piruá é palavra inexistente. Cheguei a ser forçado a me valer do Aurélio para confirmar o meu conhecimento da língua. Piruá é o milho de pipoca que se recusa a estourar.

Meu amigo William, extraordinário professor pesquisador da Unicamp, especializou-se em milhos, e desvendou cientificamente o assombro do estouro da pipoca. Com certeza ele tem uma explicação científica para os piruás. Mas, no mundo da poesia, as explicações científicas não valem.

Por exemplo: em Minas "piruá" é o nome que se dá às mulheres que não conseguiram casar. Minha prima, passada dos quarenta, lamentava: "Fiquei piruá!" Mas acho que o poder metafórico dos piruás é maior.

Piruás são aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem.

Ignoram o dito de Jesus: "Quem preservar a sua vida perdê-la-á".A sua presunção e o seu medo são a dura casca do milho que não estoura. O destino delas é triste. Vão ficar duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca macia. Não vão dar alegria para ninguém. Terminado o estouro alegre da pipoca, no fundo a panela ficam os piruás que não servem para nada. Seu destino é o lixo.

Quanto às pipocas que estouraram, são adultos que voltaram a ser crianças e que sabem que a vida é uma grande brincadeira...

"Nunca imaginei que chegaria um dia em que a pipoca iria me fazer sonhar. Pois foi precisamente isso que aconteceu".

                                                                                                                Rubem Alves

segunda-feira, 4 de julho de 2011

É bom sentir...


A distância das coisas e pessoas que amamos, sempre faz nascer aquela vontade de falar, olhar, tocar... O cheiro da convivência, o gosto da alegria, ouvir os gritos do dia a dia.
Somos feitos de uma energia linda que nos preenche, e creio que esta, está sempre mais nítida e forte quando as pessoas estão ao lado dais quais amam e são amadas...
Um abraço a todos que fazem parte na minha vida...
Uma maravilhosa tarde a todos...
                                                                                                                Sandra Maria