domingo, 5 de junho de 2011

Atrite-se...

Você já viu a diferença que há entre as pedras que estão na nascente de um rio, e as pedras que estão em sua foz?


“As pedras na nascente são toscas, pontiagudas, cheias de arestas. À
proporção que elas vão sendo carregadas pelo rio, sofrendo a ação da
água e se atritando com as outras pedras, ao longo de muitos anos, elas
vão sendo polidas, desbastadas. As arestas vão sumindo. Elas ficam mais
orgânicas, menos toscas, mais suaves, lisas, e o melhor, vão ficando
cada vez mais parecidas com as outras, sem necessariamente serem iguais.
Quanto mais longo o curso do rio, mais evidente é o fenômeno.”

“É
a mesma coisa com as nossas vidas. Se nos permitimos estar em contato
com as pessoas, sendo conduzidos pelo rio da vida, vamos, no “atrito
positivo” (contato) com o próximo, eliminando arestas, desbastando
diferenças, parecendo-nos e harmonizando-nos mais uns com os outros, sem
necessariamente perdermos nossa identidade.”

“Não nego que
alguns desses contatos e atritos nos deixam marcas, tiram lascas de nós.
Mas mostre um coração sem marcas e lhe mostro um coração que não amou,
que não viveu. Um coração que não chorou, nem sentiu dor. Um coração sem
sentimentos. E sentimentos são o tempero de nossa existência. Sem eles,
a vida seria monótona, árida. O fato é que não existem sentimentos,
bons ou ruins, sem a existência do outro, sem o seu contato.”

”Passar
pela vida sem se permitir o contato próximo com o outro, é não crescer,
não evoluir, não se transformar. É começar e terminar a existência com
uma forma tosca, pontiaguda, amorfa.
Já viu o tamanho do diamante? Sabes quanto se tira de excesso para chegar ao seu âmago. É lá que está o verdadeiro valor.

”Minha palavra final: “ATRITE-SE”. Não existe outra forma de descobrir o amor. E sem ele a vida não tem significado.”

Eu desejo acima de tudo, que a evolução aconteça, de forma a transformar tudo em melhor, maior, mais sensato, mais humano, mais simples e iluminado...

Um grande abraço!
Sandra Maria

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